segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bruxismo: alívio da dor está na cadeira do cirurgião-dentista

O bruxismo é uma das disfunções da articulação temporomandibular (ATM) que mais afeta a população feminina. Trata-se de uma condição em que se range e aperta os dentes mesmo sem perceber, principalmente durante o sono. A dor moderada às vezes não precisa de tratamento, mas, dependendo da frequência e da intensidade, essa disfunção da ATM pode levar a sérios problemas de mastigação, enxaqueca, insônia e até mesmo trincar os dentes. Um dos tratamentos mais bem-sucedidos é realizado com laser de baixa potência no consultório do cirurgião-dentista.
“As disfunções temporomandibulares (DTM) provocam uma dor que pode repercutir por toda a cabeça, maxilar, pescoço, ouvidos e até mesmo nas costas. Trata-se de uma das queixas mais comuns em mulheres entre 30 e 45 anos, comprometendo, inclusive, a qualidade de vida dessas pacientes”, diz Rosane Lizarelli, diretora-fundadora do Departamento de Laser da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD) – Regional Ribeirão Preto.
A partir da primeira consulta, é possível identificar a raiz do problema: intenso estresse, depressão, ansiedade e medo. “A população feminina – com sua jornada dupla ou tripla – tende a somatizar mais os problemas. Por consequência, além de apresentar aumento nos distúrbios gastrintestinais e doenças do coração, também apresenta mais casos de bruxismo e de DTMs em geral. Imagine se uma pessoa passasse o dia inteiro na academia, trabalhando o músculo da perna. Em pouco tempo teria dificuldade para se locomover. O mesmo acontece com quem passa o dia e a noite forçando a musculatura dos maxilares. Em curto espaço de tempo, a dor se torna insuportável e a impressão que se tem é de que tudo dói”.
Tratamentos de casos agudos, devem ser iniciados com doses mais altas de laser de baixa potência (até 100 mW de potência óptica de saída), em cinco sessões semanais. Com a melhora do caso, a dose pode ser diminuída e as sessões reduzidas a duas ou três vezes por semana. “A resposta da paciente deverá ser observada a cada aplicação, checando a necessidade de alteração da dose. Em geral, os resultados terapêuticos aparecem com seis sessões iniciais. Caso a dor persista, poderá ser tratada como dor crônica, com mais quatro aplicações, uma vez por semana. Os resultados têm sido surpreendentes, no sentido de devolver a boa disposição que essas pacientes tinham anteriormente”.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Interação entre medicamentos e o uso de álcool

Interação
Veja casos comuns de interação entre medicamentos – ingeridos via oral, adesivos e injeções – e uso ocasional de álcool, mesmo em pequena quantidade:
Calmantes
E ainda hipnóticos, sedativos, ansiolíticos, analgésicos derivados da morfina, alguns antidepressivos e alguns medicamentos para náusea e enjoo (principalmente os que aumentam a sonolência). Com o álcool, seu efeito é potencializado, o que aumenta a sensação de sonolência e leva a diminuição – ou perda – da coordenação motora até que o efeito passe. Em quantidades exageradas, podem causar parada respiratória, estado de coma e morte.
Antibióticos
A maioria não causa reações, mas metronidazol, cloranfenicol, isoniazida e sulfametoxazol geram náusea, vômito, cefaleia e até taquicardia quando associados ao álcool.
Anti-histamínicos
Não há histórico de interações relevantes, a menos que a causa do uso do remédio seja uma alergia causada por álcool.
Analgésicos
A dipirona e o diclofenaco não têm interações com o álcool. Estudos mostram que o paracetamol, em doses altas, agride o fígado, tendo uma ação semelhante à do álcool, então o melhor é não misturá-los.
Anti-inflamatórios
Como tendem a agredir o estômago, recomenda-se que não sejam combinados com álcool. Os pacientes devem ter atenção redobrada com o ácido acetilsalicílico (aspirina).
Anticonvulsionantes
O paciente não deve beber nunca, pois o álcool favorece a ocorrência de convulsões.
Anticoncepcionais
O uso crônico de bebida alcoólica (alcoolismo) faz com que a pílula anticoncepcional perca a eficácia. Em mulheres que bebem ocasionalmente (uma vez por semana), o álcool não interfere no metabolismo.