DA REUTERS - 25/11/2011O maior fundo que apoia a luta contra Aids, tuberculose e malária afirmou nesta quarta (23) que deve cortar novos financiamentos para países que estão enfrentando essas doenças. O Global Fund to Fight Aids, Tuberculosis and Malaria afirmou também que terá um novo gerente para administrar seus recursos.
O diretor executivo do fundo, Michel Kazatchkine, vai perder a responsabilidade pelo gerenciamento das finanças. Não haverá concessão de novos financiamentos até 2014.
Até lá, qualquer país de renda baixa ou média cujos financiamentos do Global Fund acabarem podem pedir recursos emergenciais.
"O Global Fund só vai conseguir financiar serviços essencial em programas já em andamento e que terminem até 2014", afirmou a organização, por meio de nota, após uma reunião de sua diretoria em Gana.
O Global Fund, com sede em Genebra, Suíça, tem recursos públicos e privados e é responsável por um quarto do financiamento mundial do combate à Aids e pela maioria dos recursos contra tuberculose e malária. Fundada em 2002, a entidade arrecada dinheiro de doadores a cada três anos.
Até hoje, o fundo já destinou US$ 22,4 bilhões para 150 países em programas de prevenção, tratamento e assistência contra as três doenças.
Nos últimos anos, o Global Fund tem tido dificuldade para angariar fundos, além de enfrentar acusações de mau uso dos recursos.
A entidade encomendou em março uma revisão de seus procedimentos internos depois de anunciar que havia mau uso dos fundos em quatro países beneficiados. Depois disso, doadores como Alemanha e Suécia congelaram o envio de dinheiro.
O comitê que analisou as contas do fundo recomendou que a instituição fizesse uma análise de risco dos países que recebem os recursos.
Em sua última conferência para arrecadar dinheiro, o Global Fund não atingiu a meta dos US$ 13 bilhões necessários para manter suas ações. As doações chegaram a US$ 11,5 bilhões.
A ONG internacional Médicos Sem Fronteiras mostrou preocupação com a decisão do fundo de cortar novos financiamentos, especialmente agora que dados das Nações Unidas mostraram que o maior acesso a tratamento está reduzindo as mortes por Aids. "Os doadores estão puxando o tapete das pessoas vivendo com Aids justamente agora, quando precisamos ir em frente com tudo", afirmou Tido von Shoen-Angerer, da MSF
Roberto Pereira
Coordenação Geral
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
“Dia Mundial de Luta Contra Aids” Todos Somos Vulneráveis!
Dia 1º de dezembro é o “DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS”. Em homenagem a esta data, a Coordenação Municipal de DST/AIDS de Belo Horizonte realizará, como parte de sua programação, o evento “Todos Somos Vulneráveis!”, no sábado, dia 26 de novembro, de 14:00 às 20:00 horas, na Praça da Liberdade.
Os principais objetivos do “Dia Mundial de Luta Contra Aids - 2011”, são: a prevenção, com o slogam: “Camisinha: use essa idéia!”, convidando a população, em especial os jovens, a refletirem sobre seus próprios comportamentos e atitudes; dar maior visibilidade às questões do viver com HIV/aids, combater o estigma e a discriminação que recaem sobre as pessoas vivendo com HIV/aids.
Para que possamos realizar um evento com muita alegria e sucesso, gostaríamos de contar com a colaboração de vocês na divulgação. Nosso público alvo é toda a comunidade belorizontina.
Teremos várias atrações:
Show com Bartucada e Banda Dapenha e Enquanto Houver Amanhã;
Oficinas de sexo seguro;
Participação de várias ONG’s parceiras, distribuição de camisinhas e material educativo.
Venha participar desta luta!
Contamos com a participação de todas e todos!
Os principais objetivos do “Dia Mundial de Luta Contra Aids - 2011”, são: a prevenção, com o slogam: “Camisinha: use essa idéia!”, convidando a população, em especial os jovens, a refletirem sobre seus próprios comportamentos e atitudes; dar maior visibilidade às questões do viver com HIV/aids, combater o estigma e a discriminação que recaem sobre as pessoas vivendo com HIV/aids.
Para que possamos realizar um evento com muita alegria e sucesso, gostaríamos de contar com a colaboração de vocês na divulgação. Nosso público alvo é toda a comunidade belorizontina.
Teremos várias atrações:
Show com Bartucada e Banda Dapenha e Enquanto Houver Amanhã;
Oficinas de sexo seguro;
Participação de várias ONG’s parceiras, distribuição de camisinhas e material educativo.
Venha participar desta luta!
Contamos com a participação de todas e todos!
O governo lançou o "Melhor em Casa", um programa que prevê a assistência médica domiciliar para pacientes do Sistema Único de Saúde
'Os programas não vão resolver da noite para o dia todos os problemas', reconhece Dilma
A iniciativa, encontrada em alguns pontos do País, permite que pessoas com doenças crônicas, em recuperação de cirurgias e idosos sejam atendidos em casa, o que reduz a necessidade e o tempo de internação. Pacientes de baixa renda que participem do programa e tenham equipamentos de uso contínuo em casa terão desconto na conta de luz.
Portaria interministerial foi publicada ontem para evitar que o atendimento domiciliar acabe provocando um rombo no orçamento das famílias. O desconto deve variar entre 10% e 65%. Para ter direito ao desconto, famílias terão de se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal e ganhar até três salários mínimos. A expectativa é de cadastrar este ano 250 equipes multidisciplinares.
Para as atividades, o governo deverá destinar até dezembro R$ 8,6 milhões - R$ 34.560 mensais para cada equipe. Os recursos serão usados para pagar equipamentos, medicamentos e transporte. A meta do Ministério da Saúde é implementar mil equipes até 2014 e 400 equipes multidisciplinares de apoio, formadas por fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. O investimento previsto para todo projeto é de R$ 1 bilhão.
Além do Melhor em Casa, o governo anunciou um programa para melhorar a gestão e o atendimento nos serviços de emergência do SUS. "Os programas não resolverão da noite para o dia todos os problemas de atendimento médico", reconheceu a presidente Dilma Rousseff.
Durante a campanha eleitoral, a então candidata elegeu a saúde como uma de suas prioridades. Mas promessas como o Cartão Nacional de Saúde, que já consumiu R$ 450 milhões dos R$ 610 milhões previstos em 1999, continuam no papel.
Ontem, Dilma admitiu que o sistema de saúde do País tem muito para avançar. Mas emendou dizendo que é preciso ter humildade para reconhecer que a situação de saúde "pode e deve melhorar" e coragem "para liderar esse processo." Cada equipe do Melhor em Casa deverá atender até 60 pacientes.
Padilha afirmou que equipes serão credenciadas em municípios que tenham cobertura do Samu e contem com hospital com pelo menos 60 leitos e UTI. Pelos cálculos do governo, o programa deverá alcançar mil equipes.
Plantão. A periodicidade das visitas domiciliares aos pacientes dependerá de caso a caso. O atendimento terá de ser feito de segunda à sexta, com jornada de 12 horas diárias e em regime de plantão em fins de semana e feriados.
O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, afirma que o desempenho das equipes será monitorado, com avaliação dos índices de óbitos entre pacientes e o tempo de alta. Ele afastou o risco de que a alta de pacientes seja apressada para liberar leitos hospitalares. "Eles terão de responder pelos pacientes, haverá um bom controle."
O fato de o País não contar com rede de saneamento em várias regiões, para Miranda, não será empecilho para liberação de atendimento domiciliar. Ele reconhece, no entanto, que o mesmo não pode ocorrer em relação a locais onde abastecimento de água é inexistente ou intermitente. "Isso é um ponto que de fato tem de ser avaliado. Não há como liberar o paciente para recuperação em casa se ali faltar água."
A iniciativa, encontrada em alguns pontos do País, permite que pessoas com doenças crônicas, em recuperação de cirurgias e idosos sejam atendidos em casa, o que reduz a necessidade e o tempo de internação. Pacientes de baixa renda que participem do programa e tenham equipamentos de uso contínuo em casa terão desconto na conta de luz.
Portaria interministerial foi publicada ontem para evitar que o atendimento domiciliar acabe provocando um rombo no orçamento das famílias. O desconto deve variar entre 10% e 65%. Para ter direito ao desconto, famílias terão de se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal e ganhar até três salários mínimos. A expectativa é de cadastrar este ano 250 equipes multidisciplinares.
Para as atividades, o governo deverá destinar até dezembro R$ 8,6 milhões - R$ 34.560 mensais para cada equipe. Os recursos serão usados para pagar equipamentos, medicamentos e transporte. A meta do Ministério da Saúde é implementar mil equipes até 2014 e 400 equipes multidisciplinares de apoio, formadas por fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. O investimento previsto para todo projeto é de R$ 1 bilhão.
Além do Melhor em Casa, o governo anunciou um programa para melhorar a gestão e o atendimento nos serviços de emergência do SUS. "Os programas não resolverão da noite para o dia todos os problemas de atendimento médico", reconheceu a presidente Dilma Rousseff.
Durante a campanha eleitoral, a então candidata elegeu a saúde como uma de suas prioridades. Mas promessas como o Cartão Nacional de Saúde, que já consumiu R$ 450 milhões dos R$ 610 milhões previstos em 1999, continuam no papel.
Ontem, Dilma admitiu que o sistema de saúde do País tem muito para avançar. Mas emendou dizendo que é preciso ter humildade para reconhecer que a situação de saúde "pode e deve melhorar" e coragem "para liderar esse processo." Cada equipe do Melhor em Casa deverá atender até 60 pacientes.
Padilha afirmou que equipes serão credenciadas em municípios que tenham cobertura do Samu e contem com hospital com pelo menos 60 leitos e UTI. Pelos cálculos do governo, o programa deverá alcançar mil equipes.
Plantão. A periodicidade das visitas domiciliares aos pacientes dependerá de caso a caso. O atendimento terá de ser feito de segunda à sexta, com jornada de 12 horas diárias e em regime de plantão em fins de semana e feriados.
O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, afirma que o desempenho das equipes será monitorado, com avaliação dos índices de óbitos entre pacientes e o tempo de alta. Ele afastou o risco de que a alta de pacientes seja apressada para liberar leitos hospitalares. "Eles terão de responder pelos pacientes, haverá um bom controle."
O fato de o País não contar com rede de saneamento em várias regiões, para Miranda, não será empecilho para liberação de atendimento domiciliar. Ele reconhece, no entanto, que o mesmo não pode ocorrer em relação a locais onde abastecimento de água é inexistente ou intermitente. "Isso é um ponto que de fato tem de ser avaliado. Não há como liberar o paciente para recuperação em casa se ali faltar água."
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Tudo sobre Aftas
1 - O que é uma afta?R:A afta ou úlcera aftosa recorrente é uma doença comum, que ocorre em cerca de 20% da população, caracterizada pelo aparecimento de úlceras dolorosas na mucosa bucal, as quais podem ser múltiplas ou solitárias.
2 -Quais as características clínicas da afta?
R:As aftas costumam ser precedidas por ardência e prurido, bem como pelo surgimento de uma área avermelhada. Nessa área desenvolve-se a úlcera, recoberta por uma membrana branco-amarelada e circundada por um halo vermelho. Essas lesões permanecem cerca de 10 dias e não deixam cicatriz. em geral, o período de maior desconforto perdura por dois ou três dias.
3 -Todas as aftas são iguais?
R:Não. Atualmente são reconhecidos três tipos de aftas, sendo a vulgar ou minor a forma mais prevalente. As outras formas são mais raras: uma delas é conhecida como herpetiforme, porque lembra a manifestação do herpes simplex, apresentando um grande número de pequenas ulcerações superficiais arredondadas e agrupadas, que também perduram por cerca de 10 dias. a outra forma é chamada afta major, que, como o nome indica, produz uma ferida maior (com mais de 1 cm de diâmetro), mais profunda, mais dolorida, mais difícil de tratar e que permanece semanas ou, às vezes, meses.
4 -Por que as aftas doem tanto?
R:As aftas são lesões ulceradas: há exposição do tecido conjuntivo, que é rico em vasos e nervos, o que provoca dor. Além disso, o quadro pode ser agravado por infecções causadas por microorganismos do meio bucal.
5 -O que causa a afta?
R:Não podemos afirmar que exista um agente etiológico específico. A literatura aponta uma alteração da resposta imunológica como possível causa, primária em alguns pacientes e secundária em outros. Os ácidos presentes na alimentação, os pequenos traumas à mucosa, distúrbios gastrintestinais, o ciclo menstrual e o estresse emocional agem como fatores desencadeantes.
6 -Qual a relação entre as aftas e a dieta?
R:Alguns alimentos, quando em contato com a mucosa bucal, podem desencadear uma resposta imunológica alterada em certos pacientes, o que provocaria o aparecimento da ulceração. Muitas vezes, os pacientes são alérgicos, têm aftas quando ingerem certos alimentos.
7 -As aftas são contagiosas?
R:Não, pois não se trata de doença infecciosa. No entanto, há um traço familiar envolvido. Filhos de pais portadores de aftas apresentam chances bem maiores de também sofrerem com aftas.
8 -Outras doenças podem parecer aftas?
R:Sim. O câncer de boca, ou carcinoma epidermóide, freqüentemente começa como uma lesão ulcerada. Por isso, frente a uma úlcera bucal que não cicatriza dentro de 15 dias, o paciente deve procurar o cirurgião-dentista para o diagnóstico da lesão. Além disso, algumas doenças infecciosas, como o herpes, e algumas doenças dermatológicas com ocorrência intrabucal, como o lúpus, embora tenham características próprias bem conhecidas, em certas fases de seu desenvolvimento podem se parecer com aftas, principalmente para o leigo.
9 -Só agora, perto dos 50 anos de idade, comecei a sofrer com aftas. Por quê?
R:Confirmado o diagnóstico (pois nem toda ferida na boca é uma afta), será preciso investigar algum fato relevante na história médica do indivíduo ou se houve alguma modificação importante em seus hábitos de vida. Um fator, muitas vezes, relacionado com essa história é o abandono do hábito de fumar. O fumo provoca um espessamento da mucosa bucal, que parece tornar-se mais resistente à penetração de agentes desencadeadores da afta. Resta saber se vale correr o risco de adquirir um câncer de boca ou pulmão para se proteger das aftas.
10 -Queimo minhas aftas com formol. há algum problema nessa prática?
R:A aplicação de substâncias cáusticas, como o formol, sobre as aftas destrói o tecido da região, inclusive as terminações nervosas, o que faz desaparecer a dor. Entretanto, o que se faz é substituir a afta por uma queimadura química, que causa injúria a tecidos normais. Além disso, há risco de maiores danos pela inadequada manipulação dos produtos por parte dos usuários. Não se recomenda tal prática.
11 -Qual o melhor tratamento para as aftas?
R:Não existe tratamento que seja eficaz para todos os portadores de aftas. Alguns têm uma lesão aftosa uma vez por ano. outros apresentam lesões múltiplas diuturnamente. As medicações de uso sistêmico, como os imunossupressores, são mais efetivas na redução dos sintomas, mas possuem efeitos colaterais indesejáveis, às vezes graves, sendo, por isso, reservadas para os casos mais severos da doença, exigindo o acompanhamento atento de um especialista. Para os indivíduos com quadros clínicos mais leves, a melhor abordagem é a aplicação tópica de anti-sépticos, antiinflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa, naturais ou sintéticos. O cirurgião-dentista deve ser consultado para um adequado diagnóstico e orientação terapêutica.
2 -Quais as características clínicas da afta?
R:As aftas costumam ser precedidas por ardência e prurido, bem como pelo surgimento de uma área avermelhada. Nessa área desenvolve-se a úlcera, recoberta por uma membrana branco-amarelada e circundada por um halo vermelho. Essas lesões permanecem cerca de 10 dias e não deixam cicatriz. em geral, o período de maior desconforto perdura por dois ou três dias.
3 -Todas as aftas são iguais?
R:Não. Atualmente são reconhecidos três tipos de aftas, sendo a vulgar ou minor a forma mais prevalente. As outras formas são mais raras: uma delas é conhecida como herpetiforme, porque lembra a manifestação do herpes simplex, apresentando um grande número de pequenas ulcerações superficiais arredondadas e agrupadas, que também perduram por cerca de 10 dias. a outra forma é chamada afta major, que, como o nome indica, produz uma ferida maior (com mais de 1 cm de diâmetro), mais profunda, mais dolorida, mais difícil de tratar e que permanece semanas ou, às vezes, meses.
4 -Por que as aftas doem tanto?
R:As aftas são lesões ulceradas: há exposição do tecido conjuntivo, que é rico em vasos e nervos, o que provoca dor. Além disso, o quadro pode ser agravado por infecções causadas por microorganismos do meio bucal.
5 -O que causa a afta?
R:Não podemos afirmar que exista um agente etiológico específico. A literatura aponta uma alteração da resposta imunológica como possível causa, primária em alguns pacientes e secundária em outros. Os ácidos presentes na alimentação, os pequenos traumas à mucosa, distúrbios gastrintestinais, o ciclo menstrual e o estresse emocional agem como fatores desencadeantes.
6 -Qual a relação entre as aftas e a dieta?
R:Alguns alimentos, quando em contato com a mucosa bucal, podem desencadear uma resposta imunológica alterada em certos pacientes, o que provocaria o aparecimento da ulceração. Muitas vezes, os pacientes são alérgicos, têm aftas quando ingerem certos alimentos.
7 -As aftas são contagiosas?
R:Não, pois não se trata de doença infecciosa. No entanto, há um traço familiar envolvido. Filhos de pais portadores de aftas apresentam chances bem maiores de também sofrerem com aftas.
8 -Outras doenças podem parecer aftas?
R:Sim. O câncer de boca, ou carcinoma epidermóide, freqüentemente começa como uma lesão ulcerada. Por isso, frente a uma úlcera bucal que não cicatriza dentro de 15 dias, o paciente deve procurar o cirurgião-dentista para o diagnóstico da lesão. Além disso, algumas doenças infecciosas, como o herpes, e algumas doenças dermatológicas com ocorrência intrabucal, como o lúpus, embora tenham características próprias bem conhecidas, em certas fases de seu desenvolvimento podem se parecer com aftas, principalmente para o leigo.
9 -Só agora, perto dos 50 anos de idade, comecei a sofrer com aftas. Por quê?
R:Confirmado o diagnóstico (pois nem toda ferida na boca é uma afta), será preciso investigar algum fato relevante na história médica do indivíduo ou se houve alguma modificação importante em seus hábitos de vida. Um fator, muitas vezes, relacionado com essa história é o abandono do hábito de fumar. O fumo provoca um espessamento da mucosa bucal, que parece tornar-se mais resistente à penetração de agentes desencadeadores da afta. Resta saber se vale correr o risco de adquirir um câncer de boca ou pulmão para se proteger das aftas.
10 -Queimo minhas aftas com formol. há algum problema nessa prática?
R:A aplicação de substâncias cáusticas, como o formol, sobre as aftas destrói o tecido da região, inclusive as terminações nervosas, o que faz desaparecer a dor. Entretanto, o que se faz é substituir a afta por uma queimadura química, que causa injúria a tecidos normais. Além disso, há risco de maiores danos pela inadequada manipulação dos produtos por parte dos usuários. Não se recomenda tal prática.
11 -Qual o melhor tratamento para as aftas?
R:Não existe tratamento que seja eficaz para todos os portadores de aftas. Alguns têm uma lesão aftosa uma vez por ano. outros apresentam lesões múltiplas diuturnamente. As medicações de uso sistêmico, como os imunossupressores, são mais efetivas na redução dos sintomas, mas possuem efeitos colaterais indesejáveis, às vezes graves, sendo, por isso, reservadas para os casos mais severos da doença, exigindo o acompanhamento atento de um especialista. Para os indivíduos com quadros clínicos mais leves, a melhor abordagem é a aplicação tópica de anti-sépticos, antiinflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa, naturais ou sintéticos. O cirurgião-dentista deve ser consultado para um adequado diagnóstico e orientação terapêutica.
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