O dente é formado por vários tecidos, entre eles a dentina que é a estrutura dura e sensível rica em poros microscópicos, e devido a isso ela está muito sujeita às agressões, sendo também responsável pela proteção da polpa que é a parte rica em vasos sanguíneos e nervos.A causa mais comum da hipersensibilidade dentinária ocorre quando há exposição da raiz dos dentes na área cervical, e colo, isso ocorre devido à retração gengival, pois como a raiz não está coberta pelo esmalte, permitindo que milhares de canalículos que vão do centro do dente e levam o feixe nervoso da polpa até a superfície acabam ficando expostas e isso causa a dor.
Os desgastes excessivos que causam a exposição da raiz podem estar relacionados com o uso de pastas de dente muito abrasivas, escovação incorreta, principalmente força excessiva no momento da escovação, próteses ou restaurações mal executadas, problemas de oclusão entre os dentes de cima e os de baixo, ou ainda, doenças gengivais, é fundamental realizar consultas no dentista a cada seis meses.
Saiba que a sensibilidade dental é o primeiro sinal de que algo não está bem com os dentes e você deve procurar imediatamente o dentista, pois isso pode causar outros problemas de saúde bucal, tornando-os vulneráveis às caries e também outras doenças gengivais, você pode usar pasta especifica para dentes sensíveis que são menos abrasivas e geralmente possui em sua composição nitrato de potássio e também fluoreto de sódio que diminuem a permeabilidade da área exposta e com isso reduzem a sensibilidade dolorosa.
O dentista irá determinar o melhor tratamento, pois cada causa requer um tratamento especifico, visando uma diminuição na permeabilidade da estrutura dental, de forma que os estímulos físico-químicos não cheguem até a polpa que é a parte viva e mais sensível do dente, muitas medidas e adoções podem auxiliar no tratamento como: técnica de escovação usa de enxaguatórios bucais com flúor, uso de escovas de dente de cerdas macias, pasta de dente com formulações especificas e de baixa abrasividade.
É muito importante ter uma excelente higiene bucal para evitar muitos aborrecimentos, pois os dentes devem ser escovados após todas as refeições, usar fio dental para retirar os restos de alimentos que ficam entre os dentes e a escova não consegue retirar, fazer uso de anticéptico bucal para eliminar as bactérias que ficam na boca e prejudicam os dentes, a higiene correta deixa seus dentes fortes e saudáveis.
Os dentes sensíveis têm com freqüência uma sensação dolorosa após a ingestão de bebidas ou alimentos gelados, ácidos, quentes ou frios, pois essa dor é invariavelmente aguda e cessa assim que o estimulo é removido, em alguns casos é de pouca duração e tende a desaparecer com a mesma rapidez com que se inicia, a dor causa muito desconforto e atrapalha o momento da refeição que deixa de ser prazeroso.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO
"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens. Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."
Abraham Lincoln, 1830
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens. Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."
Abraham Lincoln, 1830
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Saiba mais sobre a Sífilis
A sífilis congênita é o contágio do Treponema pallidum por via transplacentária, quando a gestante infectada, não tratada, o
transmite para o bebê. Essa transmissão pode ocorrer em qualquer
fase da gestação, provocando aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade e recém-nascidos com sintomas da doença, sendo que
a metade de todos os bebês infectados morre pouco antes ou
pouco depois do parto.
Os bebês que sobrevivem apresentam os sintomas da etapa inicial,
como irritabilidade, incapacidade de progredir e febre.
O diagnóstico precoce e o tratamento da gestante são eficazes na prevenção da doença, sendo assim, é importante que o serviço de saúde disponibilize a toda gestante uma assistência pré-natal adequada.
O diagnóstico precoce no pré-natal consiste na realização do teste VDRL e no tratamento imediato da gestante e seu parceiro, quando diagnosticada a doença, a fim de evitar que a gestante adquira uma
nova infecção. O tratamento é realizado com penicilina,
30 dias antes do parto.
A sífilis congênita pode ser classificada em:
• Recente: quando os sintomas aparecem nos primeiros dois anos de vida, sendo mais manifestados do primeiro ao terceiro mês.
• Tardia: quando os sintomas aparecem a partir do segundo ano, ocasionando deformações de dentes, surdez, alterações oculares, dificuldades de aprendizagem, retardo mental.
Na sífilis congênita acontece grande aumento da placenta, cerca de 1/6 a 1/12 a mais do que o normal em relação ao peso com vilosite e fusite.
transmite para o bebê. Essa transmissão pode ocorrer em qualquer
fase da gestação, provocando aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade e recém-nascidos com sintomas da doença, sendo que
a metade de todos os bebês infectados morre pouco antes ou
pouco depois do parto.
Os bebês que sobrevivem apresentam os sintomas da etapa inicial,
como irritabilidade, incapacidade de progredir e febre.
O diagnóstico precoce e o tratamento da gestante são eficazes na prevenção da doença, sendo assim, é importante que o serviço de saúde disponibilize a toda gestante uma assistência pré-natal adequada.
O diagnóstico precoce no pré-natal consiste na realização do teste VDRL e no tratamento imediato da gestante e seu parceiro, quando diagnosticada a doença, a fim de evitar que a gestante adquira uma
nova infecção. O tratamento é realizado com penicilina,
30 dias antes do parto.
A sífilis congênita pode ser classificada em:
• Recente: quando os sintomas aparecem nos primeiros dois anos de vida, sendo mais manifestados do primeiro ao terceiro mês.
• Tardia: quando os sintomas aparecem a partir do segundo ano, ocasionando deformações de dentes, surdez, alterações oculares, dificuldades de aprendizagem, retardo mental.
Na sífilis congênita acontece grande aumento da placenta, cerca de 1/6 a 1/12 a mais do que o normal em relação ao peso com vilosite e fusite.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Herpes e seus riscos
É infecção virulenta que aparece na pele, nas mucosas, dentre outras localizações.
A sensação inicial é de queimadura, seguida de manchas vermelhas, transformando-se em bolhas que se rompem formando uma ferida com casca. O herpes simples pode ser oral ou genital, sendo que o contato do oral ocorre mais freqüentemente entre os dois a seis anos de idade, e o genital, quando da atividade sexual.
O risco maior desta doença é quando aparece nos olhos, no sistema nervoso central, em crianças portadoras de eczemas ou que estejam tomando cortisona.Os casos em recém-nascidos são mais graves, uma vez que estes se contaminam
na passagem pela vagina da mãe portadora do vírus. Nestes casos o diagnóstico é muito difícil.
Os episódios de herpes simples recorrente associam-se, ou não, a fatores desencadeantes como tensão emocional, esgotamento físico, exposição à luz ultravioleta, por traumatismo ou depressão da imunidade celular.
Modo de transmissão:
Esta doença possivelmente é transmitida por contato direto com pessoas infectadas,portadoras ou doentes manifestas. A maior possibilidade de infecção está no decurso da doença. Entretanto, a excreção do vírus através da saliva pode continuar periodicamente por diversas semanas depois que o doente está sem sintomas, indicando o grande perigo potencial de infecciosidade.
Duração da doença:
O período de incubação do herpes simples varia de um a vinte e seis dias(seis a oito dias, em média).
Quem deve ser vacinado?
Todas as pessoas portadoras do vírus, na tentativa de se evitar as recorrências.
A sensação inicial é de queimadura, seguida de manchas vermelhas, transformando-se em bolhas que se rompem formando uma ferida com casca. O herpes simples pode ser oral ou genital, sendo que o contato do oral ocorre mais freqüentemente entre os dois a seis anos de idade, e o genital, quando da atividade sexual.
O risco maior desta doença é quando aparece nos olhos, no sistema nervoso central, em crianças portadoras de eczemas ou que estejam tomando cortisona.Os casos em recém-nascidos são mais graves, uma vez que estes se contaminam
na passagem pela vagina da mãe portadora do vírus. Nestes casos o diagnóstico é muito difícil.
Os episódios de herpes simples recorrente associam-se, ou não, a fatores desencadeantes como tensão emocional, esgotamento físico, exposição à luz ultravioleta, por traumatismo ou depressão da imunidade celular.
Modo de transmissão:
Esta doença possivelmente é transmitida por contato direto com pessoas infectadas,portadoras ou doentes manifestas. A maior possibilidade de infecção está no decurso da doença. Entretanto, a excreção do vírus através da saliva pode continuar periodicamente por diversas semanas depois que o doente está sem sintomas, indicando o grande perigo potencial de infecciosidade.
Duração da doença:
O período de incubação do herpes simples varia de um a vinte e seis dias(seis a oito dias, em média).
Quem deve ser vacinado?
Todas as pessoas portadoras do vírus, na tentativa de se evitar as recorrências.
AIDS e Odontologia: Perguntas Frequentes
1 - Existe risco de o paciente se infectar com o vírus da AIDS durante o tratamento odontológico?
R: Não, desde que os instrumentos que tenham sido utilizados em pacientes com AIDS tenham sido esterilizados corretamente.
2 - Esse tipo de esterilização é um processo complicado?
R: Não, pois as estufas de calor seco, que todos nós possuímos, são capazes de promover facilmente a destruição do vírus HIV.Os autoclaves são mais modernos,mas,as estufas são suficientes.
3 - O vírus HIV é mais difícil de ser destruído que microorganismos causadoresde outras doenças?
R: Não. Felizmente ele é facilmente inativado. O treponema pallidum, causador da sífilis, e o HBV, causador da hepatite B, são bem mais resistentes.
4 - Quais os cuidados que o cirurgião-dentista deve tomar para evitar o contágio?
R: Além da esterilização dos instrumentos, usar e eliminar, após cada paciente,o máximo possível de materiais descartáveis, como agulha, tubetes anestésicos,luvas, pontas de sugador de saliva etc.
5 - E as brocas, como devem ser esterilizadas?
R: Elas devem ser lavadas e desinfectadas em soluções químicas de glutaraldeído ou, preferencialmente, esterilizadas em estufa de calor seco ou autoclavadas.
6 - O dentista deve usar um par de luvas novas a cada paciente?
R: Sim, pois a luva é considerada um material descartável e, portanto, deve ser eliminada após cada atendimento.
7 - Através do exame bucal, o dentista pode suspeitar que o paciente tem AIDS?
R: Sim, pois existem várias doenças na boca que ocorrem preferencialmente em pacientes HIV positivos.
8 - O dentista pode recusar a atender um paciente soropositivo para HIV?
R: Legalmente, o dentista pode recusar-se a atender qualquer paciente. Porém,eticamente, ele tem a obrigação de atender o paciente com AIDS em situações emergenciais e de encaminhá-lo a um profissional capacitado, caso julgue necessário.
9 - O paciente HIV positivo deve informar ao dentista a sua condição?
R: Sim, pois sendo este um paciente imunodeprimido, alguns cuidados especiais devem ser tomados com esse paciente, como, por exemplo, cobertura antibiótica após exodontias.
10 - O dentista pode solicitar o exame anti-HIV?
R: Sim, desde que o paciente concorde e tenha o conhecimento dessa solicitação.
11 - Quem corre mais riscos de contaminação no consultório dentário: o dentista ou o paciente?
R: Embora o risco de contaminação seja mínimo, o dentista, por estar em contato com os fluidos que podem conter vírus, como o sangue e a saliva, está mais sujeito à contaminação.
Dra Eliza Mara Resende
R: Não, desde que os instrumentos que tenham sido utilizados em pacientes com AIDS tenham sido esterilizados corretamente.
2 - Esse tipo de esterilização é um processo complicado?
R: Não, pois as estufas de calor seco, que todos nós possuímos, são capazes de promover facilmente a destruição do vírus HIV.Os autoclaves são mais modernos,mas,as estufas são suficientes.
3 - O vírus HIV é mais difícil de ser destruído que microorganismos causadoresde outras doenças?
R: Não. Felizmente ele é facilmente inativado. O treponema pallidum, causador da sífilis, e o HBV, causador da hepatite B, são bem mais resistentes.
4 - Quais os cuidados que o cirurgião-dentista deve tomar para evitar o contágio?
R: Além da esterilização dos instrumentos, usar e eliminar, após cada paciente,o máximo possível de materiais descartáveis, como agulha, tubetes anestésicos,luvas, pontas de sugador de saliva etc.
5 - E as brocas, como devem ser esterilizadas?
R: Elas devem ser lavadas e desinfectadas em soluções químicas de glutaraldeído ou, preferencialmente, esterilizadas em estufa de calor seco ou autoclavadas.
6 - O dentista deve usar um par de luvas novas a cada paciente?
R: Sim, pois a luva é considerada um material descartável e, portanto, deve ser eliminada após cada atendimento.
7 - Através do exame bucal, o dentista pode suspeitar que o paciente tem AIDS?
R: Sim, pois existem várias doenças na boca que ocorrem preferencialmente em pacientes HIV positivos.
8 - O dentista pode recusar a atender um paciente soropositivo para HIV?
R: Legalmente, o dentista pode recusar-se a atender qualquer paciente. Porém,eticamente, ele tem a obrigação de atender o paciente com AIDS em situações emergenciais e de encaminhá-lo a um profissional capacitado, caso julgue necessário.
9 - O paciente HIV positivo deve informar ao dentista a sua condição?
R: Sim, pois sendo este um paciente imunodeprimido, alguns cuidados especiais devem ser tomados com esse paciente, como, por exemplo, cobertura antibiótica após exodontias.
10 - O dentista pode solicitar o exame anti-HIV?
R: Sim, desde que o paciente concorde e tenha o conhecimento dessa solicitação.
11 - Quem corre mais riscos de contaminação no consultório dentário: o dentista ou o paciente?
R: Embora o risco de contaminação seja mínimo, o dentista, por estar em contato com os fluidos que podem conter vírus, como o sangue e a saliva, está mais sujeito à contaminação.
Dra Eliza Mara Resende
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Mastigar mais vezes ajuda a reduzir ingestão calórica
Segundo uma pesquisa da Universidade Médica Harbin, na China, publicada no American Journal of Clinical Nutrition, mastigar cerca de 40 vezes antes de engolir a comida pode significar uma ingestão calórica 12% menor.De acordo com a pesquisa, existe uma relação entre quantas vezes o alimento é mastigado e o nível de hormônios que avisam ao cérebro quando é hora de começar e de parar de comer. Quanto mais vezes os homens mastigavam, menores eram os níveis de grelina, um hormônio responsável por estimular o apetite, e maiores os níveis de colecistocininca (abreviação CCK), hormônio que, acredita-se, reduz o apetite.
No estudo, não foi encontrada relação entre a mastigação e os níveis de açúcar e de insulina. Porém, é importante ressaltar que como a pesquisa foi feita com uma amostragem pequena de voluntários, não é possível prever como o hábito de mastigação prolongado irá afetar a ingestão de calorias de outros grupos de pessoas. Com a redução de 12% da ingestão calórica, é possível emagrecer cerca de 11 quilos em um ano. Mas, como a dieta usual inclui alimentos não mastigáveis, como sopas e sorvetes, essa perda calórica real poderá ser bem menor.
No estudo, não foi encontrada relação entre a mastigação e os níveis de açúcar e de insulina. Porém, é importante ressaltar que como a pesquisa foi feita com uma amostragem pequena de voluntários, não é possível prever como o hábito de mastigação prolongado irá afetar a ingestão de calorias de outros grupos de pessoas. Com a redução de 12% da ingestão calórica, é possível emagrecer cerca de 11 quilos em um ano. Mas, como a dieta usual inclui alimentos não mastigáveis, como sopas e sorvetes, essa perda calórica real poderá ser bem menor.
Entrevista com Paulo Niemeyer Filho - Neurocirurgião
POR DENTRO DO CÉREBRO Parte da entrevista rev. PODER, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, abaixo, quando lhe foi perguntado:
PODER: O que fazer para melhorar o cérebro ?
PN: Vc. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.
PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.
PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.
PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.
PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: O exagero. Na bebida, nas drogas, no sexo, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra. É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.
PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.
PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.
PODER: Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz: "Ele está salvo". Aí, a família olha pra você e diz: "Graças a Deus!". Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.
PODER: O que fazer para melhorar o cérebro ?
PN: Vc. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.
PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.
PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.
PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.
PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: O exagero. Na bebida, nas drogas, no sexo, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra. É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.
PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.
PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.
PODER: Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz: "Ele está salvo". Aí, a família olha pra você e diz: "Graças a Deus!". Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Pesquisadores nacionais comemoram resultados de vacina espanhola anti-HIV, mas ressaltam que eficácia só será comprovada em testes com mais pessoas
Descoberta de um protótipo de vacina contra o HIV muito mais potente que os desenvolvidos até agora, anunciada nessa quarta-feira na Espanha, foi comemorada por pesquisadores aqui no Brasil. No entanto, eles reforçam que é preciso cautela e fazem algumas ressalvas sobre a nova pesquisa.
“Qualquer avanço em busca de uma vacina contra a aids deve ser comemorado, e ainda mais um como este que obteve uma resposta imunológica contra o HIV tão robusta”, comentou Esper Kallás, infectologista e investigador principal da unidade de pesquisa clínica que realiza em São Paulo estudos de novas drogas e vacinas ("São Paulo Clinical Trials Unit").
Para ele, a divulgação de resultados como esse pode ajudar a aumentar a procura de interessados em ser voluntários de novas pesquisas. Esper lembra, entretanto, que outros testes de vacinas contra o HIV já se mostraram bem eficazes numa primeira fase, mas ineficazes quando submetidos a mais pessoas.
O ativista e membro do Comitê Nacional de Vacinas, Jorge Beloqui, ressaltou que a boa resposta imunológica da vacina espanhola não pode ser confundida com eficácia. “A descoberta é muito interessante, mas ainda não conhecemos bem qual é a porcentagem de resposta imunológica necessária para termos uma eficácia preventiva contra o HIV”, disse.
Artur Kalichman, responsável pelo setor de vacinas no Centro de Referência em DST e Aids de São Paulo, explicou que o protótipo MVA-B (Vaccinia Modificado Ankara), ou seja, o vírus atenuado que serve como modelo na pesquisa espanhola já foi usado no Brasil e se mostrou muito promissor, contudo, ainda é cedo para se falar de uma vacina para a população.
“O que irá dizer melhor sobre a eficácia desse produto será o tes te que os espanhóis irão fazer com os pacientes já infectados pelo vírus. Se a reação for boa e ajudar no tratamento da aids, também será útil para a prevenção”, finalizou.
Após manifestarem uma grande eficácia em ratos e macacos, os testes começaram a ser aplicados há cerca de um ano em 30 pessoas sadias, escolhidas entre 370 voluntários. Durante o teste, seis pessoas receberam placebo e 24 a vacina.
Em 95% dos pacientes, o protótipo gerou defesa (normalmente atinge 25%) e, enquanto outras vacinas estimulam células ou anticorpos, este novo conseguiu estimular ambos. Para 85% dos pacientes, as defesas geradas se mantiveram durante pelo menos um ano.
Na próxima etapa, os pesquisadores realizarão um novo teste clínico, desta vez com voluntários infectados pelo HIV. O objetivo é saber se o composto, além de prevenir, pode servir para tratar a doença.
O estudo foi apresentado nessa quarta-feira por Mariano Esteban, do Centro Nacional de Biotecnologia do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC); Felipe García, do Hospital Clínic de Barcelona, e Juan Carlos López Bernaldo de Quirós, do Hospital Gregorio Marañón de Madri.
O resultado da pesquisa foi publicado nas revistas científicasVaccine e Journal of Virology.
“Qualquer avanço em busca de uma vacina contra a aids deve ser comemorado, e ainda mais um como este que obteve uma resposta imunológica contra o HIV tão robusta”, comentou Esper Kallás, infectologista e investigador principal da unidade de pesquisa clínica que realiza em São Paulo estudos de novas drogas e vacinas ("São Paulo Clinical Trials Unit").
Para ele, a divulgação de resultados como esse pode ajudar a aumentar a procura de interessados em ser voluntários de novas pesquisas. Esper lembra, entretanto, que outros testes de vacinas contra o HIV já se mostraram bem eficazes numa primeira fase, mas ineficazes quando submetidos a mais pessoas.
O ativista e membro do Comitê Nacional de Vacinas, Jorge Beloqui, ressaltou que a boa resposta imunológica da vacina espanhola não pode ser confundida com eficácia. “A descoberta é muito interessante, mas ainda não conhecemos bem qual é a porcentagem de resposta imunológica necessária para termos uma eficácia preventiva contra o HIV”, disse.
Artur Kalichman, responsável pelo setor de vacinas no Centro de Referência em DST e Aids de São Paulo, explicou que o protótipo MVA-B (Vaccinia Modificado Ankara), ou seja, o vírus atenuado que serve como modelo na pesquisa espanhola já foi usado no Brasil e se mostrou muito promissor, contudo, ainda é cedo para se falar de uma vacina para a população.
“O que irá dizer melhor sobre a eficácia desse produto será o tes te que os espanhóis irão fazer com os pacientes já infectados pelo vírus. Se a reação for boa e ajudar no tratamento da aids, também será útil para a prevenção”, finalizou.
Após manifestarem uma grande eficácia em ratos e macacos, os testes começaram a ser aplicados há cerca de um ano em 30 pessoas sadias, escolhidas entre 370 voluntários. Durante o teste, seis pessoas receberam placebo e 24 a vacina.
Em 95% dos pacientes, o protótipo gerou defesa (normalmente atinge 25%) e, enquanto outras vacinas estimulam células ou anticorpos, este novo conseguiu estimular ambos. Para 85% dos pacientes, as defesas geradas se mantiveram durante pelo menos um ano.
Na próxima etapa, os pesquisadores realizarão um novo teste clínico, desta vez com voluntários infectados pelo HIV. O objetivo é saber se o composto, além de prevenir, pode servir para tratar a doença.
O estudo foi apresentado nessa quarta-feira por Mariano Esteban, do Centro Nacional de Biotecnologia do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC); Felipe García, do Hospital Clínic de Barcelona, e Juan Carlos López Bernaldo de Quirós, do Hospital Gregorio Marañón de Madri.
O resultado da pesquisa foi publicado nas revistas científicasVaccine e Journal of Virology.
Comissão visita Secretaria para tratar de repasse de recursos da saúde
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizará visita à Secretaria de Estado de Saúde, nesta terça-feira (4/10/11), às 11 horas. A visita foi solicitada pelos deputados Hely Tarqüínio (PV), Adelmo Carneiro Leão (PT), Doutor Wilson Batista (PSL) e Neider Moreira (PPS), e discutirá, entre outros assuntos, a atual situação da saúde no Estado.
De acordo com o deputado Carlos Mosconi (PSDB), presidente da comissão, o objetivo é buscar entender a posição do secretário Antônio Jorge de Souza Marques em relação ao repasse insuficiente de recursos para a saúde por parte do Governo Federal. "O repasse de Brasília para Minas Gerais é muito aquém do necessário. Minas tem uma grande defasagem em relação aos outros Estados; somos o 18° colocado entre os Estados na lista de repasses do Governo Federal e precisamos de uma solução", afirmou o parlamentar.
Outros temas que serão debatidos na reunião são o valor pago pelos serviços prestados pelos médicos e a precariedade dos hospitais regionais do Estado.
De acordo com o deputado Carlos Mosconi (PSDB), presidente da comissão, o objetivo é buscar entender a posição do secretário Antônio Jorge de Souza Marques em relação ao repasse insuficiente de recursos para a saúde por parte do Governo Federal. "O repasse de Brasília para Minas Gerais é muito aquém do necessário. Minas tem uma grande defasagem em relação aos outros Estados; somos o 18° colocado entre os Estados na lista de repasses do Governo Federal e precisamos de uma solução", afirmou o parlamentar.
Outros temas que serão debatidos na reunião são o valor pago pelos serviços prestados pelos médicos e a precariedade dos hospitais regionais do Estado.
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