quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Doenças do Sono Aumentam Riscos de Hipertensão

Estudo publicado na revista Hypertension, da American Heart Association, mostra que pessoas com apneia têm alterações na função dos vasos sanguíneos da mesma forma que pessoas com pressão alta. Estima-se que cerca de 40% dos indivíduos com hipertensão arterial apresentam a síndrome da apneia obstrutiva do sono.
Sabe aquele ronco que segue um mesmo ritmo, vai ficando mais alto, e de uma hora para outra é interrompido por um período de silêncio, quando a pessoa fica totalmente sem respiração, voltando logo depois ao ritmo inicial? Pois este processo é chamado de apneia obstrutiva do sono, doença que atinge aproximadamente sete em cada 100 indivíduos, cuja prevalência é maior no sexo masculino. Pela primeira vez, estudo britânico da Universidade de Birmingham, publicado no periódico Hypertension, mostra que as pessoas com apneia têm alterações na função dos vasos sanguíneos igualmente aqueles que têm pressão alta, mesmo em pessoas saudáveis.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão, é comum que hipertensos tenham problema de apneia e vice-versa. Cerca de 40% dos indivíduos com hipertensão possuem a doença. Isto acontece porque a faringe, ao relaxar durante o sono, torna estreita a passagem de ar, provocando as vibrações típicas do ronco, até se fechar completamente e interromper o fluxo respiratório temporariamente. Numa reação de defesa, o organismo libera adrenalina, que contrai os vasos, restringindo assim o espaço por onde o sangue circula. Como o volume sanguíneo precisa correr por vias contraídas, há o aumento da pressão.
No início, esse aumento ocorre apenas durante o sono, mas com o tempo pode passar a ser uma rotina. Por isso, a medição da pressão arterial é ainda mais importante nas pessoas com apneia. E aqui começa mais um problema. O indivíduo que ronca e interrompe a respiração, muitas vezes nem percebe o sufoco pelo qual passa enquanto dorme, pois com a apneia ele não respira da maneira correta e o corpo acaba não conseguindo descansar como deveria.
É importante que o paciente com apnéia não neglicencie o problema, pois podem com o passar do tempo ter o mesmo endurecimento das artérias como os hipertensos, aumentando o risco de doenças cardíacas.

O Perigo de "Juntar as Escovas de Dentes"

A expressão "juntar as escovas de dentes", utilizada para classificar as pessoas que decidem dividir a mesma residência, vem sendo utilizada , de maneira didática, para orientar a população sobre os perigos que a falta de higienização e de cuidados com as cerdas podem gerar para a saúde pública.
Juntar as escovas de dentes pode trazer mais problemas do que as pessoas imaginam. Não para o relacionamento do casal ou familiar, mas para a saúde das pessoas que insistem em armazená-las, juntas, em copos ou recipientes abertos sobre a pia ou no armário do banheiro.
As cerdas expostas, sem a higienização correta ou próximas umas das outras, servem como ambiente fértil para a proliferação de vírus, bactérias e fungos causadores de cáries, gengivites e periodontite ou, ainda, agravar o quadro de outras doenças, como cardiopatias, pneumonias e o estado de saúde de pacientes que estão hospitalizados em UTI. "Após o uso, é importante lavar bem a escova com água corrente, secá-la preferencialmente com papel toalha e armazená-la em local seco, dentro de uma gaveta ou armário do banheiro. O ideal é usar protetores para as cerdas a fim de evitar o contato entre as escovas e a contaminação, situação comum quando elas são guardadas em um mesmo copo ou recipiente ou quando são transportadas em bolsas ou mochilas".
Para quem deseja complementar a limpeza das escovas pode ser realizada com uma solução antisséptica, conhecida como gluconato de clorexidina a 0,12%, que é eficiente para reduzir os microrganismos nas cerdas", solução encontrada nas farmacias.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ministério da Saúde afirma que cuidados simples podem evitar mau hálito

Mesmo sendo fácil de tratar, muita gente ainda sofre com a halitose e passa por perturbações na vida pessoal e no trabalho por causa do problema.
A halitose pode alterar a vida social, familiar e até mesmo de trabalho de uma pessoa. A presença do mau hálito, mesmo não tendo grandes efeitos clínicos para a pessoa, pode, na maioria das vezes, provocar sérios prejuízos psicossociais: insegurança ao se aproximar das pessoas, depressão, dificuldade em estabelecer relações amorosas, resistência ao sorriso, ansiedade e baixo desempenho profissional são algumas de suas consequências relatadas por pessoas que sofrem ou sofreram com o problema.


Para iniciar o tratamento contra o mau hálito é preciso descobrir primeiro a causa, pois o problema pode ser originado por diversos fatores bucais. "As causas podem ser problemas bucais e não bucais. Ao perceber que tem mau hálito, a pessoa deve procurar o dentista, que poderá identificar se a causa é cárie, doença periodontal, alguma lesão na boca, uma higiene oral deficiente, até casos de neoplasia e algum tipo de câncer pode provocar halitose. Mas também pode não ser bucal. Pode ser, por exemplo, uma sinusite, uma amigdalite, uma faringite, uma rinite. Então o dentista vai te orientar a procurar um profissional especializado.
Para evitar a halitose é importante também fazer a higienização correta da boca, principalmente da língua. A prevenção é a medida mais importante no caso do mau hálito. "Assim que a pessoa se alimentar deve fazer a sua escovação, usar fio-dental e não esquecer a língua. O ideal é que tudo isso seja feito logo após a refeição, sem deixar que passe mais que vinte minutos.”