segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bruxismo: alívio da dor está na cadeira do cirurgião-dentista

O bruxismo é uma das disfunções da articulação temporomandibular (ATM) que mais afeta a população feminina. Trata-se de uma condição em que se range e aperta os dentes mesmo sem perceber, principalmente durante o sono. A dor moderada às vezes não precisa de tratamento, mas, dependendo da frequência e da intensidade, essa disfunção da ATM pode levar a sérios problemas de mastigação, enxaqueca, insônia e até mesmo trincar os dentes. Um dos tratamentos mais bem-sucedidos é realizado com laser de baixa potência no consultório do cirurgião-dentista.
“As disfunções temporomandibulares (DTM) provocam uma dor que pode repercutir por toda a cabeça, maxilar, pescoço, ouvidos e até mesmo nas costas. Trata-se de uma das queixas mais comuns em mulheres entre 30 e 45 anos, comprometendo, inclusive, a qualidade de vida dessas pacientes”, diz Rosane Lizarelli, diretora-fundadora do Departamento de Laser da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD) – Regional Ribeirão Preto.
A partir da primeira consulta, é possível identificar a raiz do problema: intenso estresse, depressão, ansiedade e medo. “A população feminina – com sua jornada dupla ou tripla – tende a somatizar mais os problemas. Por consequência, além de apresentar aumento nos distúrbios gastrintestinais e doenças do coração, também apresenta mais casos de bruxismo e de DTMs em geral. Imagine se uma pessoa passasse o dia inteiro na academia, trabalhando o músculo da perna. Em pouco tempo teria dificuldade para se locomover. O mesmo acontece com quem passa o dia e a noite forçando a musculatura dos maxilares. Em curto espaço de tempo, a dor se torna insuportável e a impressão que se tem é de que tudo dói”.
Tratamentos de casos agudos, devem ser iniciados com doses mais altas de laser de baixa potência (até 100 mW de potência óptica de saída), em cinco sessões semanais. Com a melhora do caso, a dose pode ser diminuída e as sessões reduzidas a duas ou três vezes por semana. “A resposta da paciente deverá ser observada a cada aplicação, checando a necessidade de alteração da dose. Em geral, os resultados terapêuticos aparecem com seis sessões iniciais. Caso a dor persista, poderá ser tratada como dor crônica, com mais quatro aplicações, uma vez por semana. Os resultados têm sido surpreendentes, no sentido de devolver a boa disposição que essas pacientes tinham anteriormente”.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Interação entre medicamentos e o uso de álcool

Interação
Veja casos comuns de interação entre medicamentos – ingeridos via oral, adesivos e injeções – e uso ocasional de álcool, mesmo em pequena quantidade:
Calmantes
E ainda hipnóticos, sedativos, ansiolíticos, analgésicos derivados da morfina, alguns antidepressivos e alguns medicamentos para náusea e enjoo (principalmente os que aumentam a sonolência). Com o álcool, seu efeito é potencializado, o que aumenta a sensação de sonolência e leva a diminuição – ou perda – da coordenação motora até que o efeito passe. Em quantidades exageradas, podem causar parada respiratória, estado de coma e morte.
Antibióticos
A maioria não causa reações, mas metronidazol, cloranfenicol, isoniazida e sulfametoxazol geram náusea, vômito, cefaleia e até taquicardia quando associados ao álcool.
Anti-histamínicos
Não há histórico de interações relevantes, a menos que a causa do uso do remédio seja uma alergia causada por álcool.
Analgésicos
A dipirona e o diclofenaco não têm interações com o álcool. Estudos mostram que o paracetamol, em doses altas, agride o fígado, tendo uma ação semelhante à do álcool, então o melhor é não misturá-los.
Anti-inflamatórios
Como tendem a agredir o estômago, recomenda-se que não sejam combinados com álcool. Os pacientes devem ter atenção redobrada com o ácido acetilsalicílico (aspirina).
Anticonvulsionantes
O paciente não deve beber nunca, pois o álcool favorece a ocorrência de convulsões.
Anticoncepcionais
O uso crônico de bebida alcoólica (alcoolismo) faz com que a pílula anticoncepcional perca a eficácia. Em mulheres que bebem ocasionalmente (uma vez por semana), o álcool não interfere no metabolismo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fundo global contra aids, malária e tuberculose vai cortar financiamentos

DA REUTERS - 25/11/2011
O maior fundo que apoia a luta contra Aids, tuberculose e malária afirmou nesta quarta (23) que deve cortar novos financiamentos para países que estão enfrentando essas doenças. O Global Fund to Fight Aids, Tuberculosis and Malaria afirmou também que terá um novo gerente para administrar seus recursos.
O diretor executivo do fundo, Michel Kazatchkine, vai perder a responsabilidade pelo gerenciamento das finanças. Não haverá concessão de novos financiamentos até 2014.
Até lá, qualquer país de renda baixa ou média cujos financiamentos do Global Fund acabarem podem pedir recursos emergenciais.
"O Global Fund só vai conseguir financiar serviços essencial em programas já em andamento e que terminem até 2014", afirmou a organização, por meio de nota, após uma reunião de sua diretoria em Gana.
O Global Fund, com sede em Genebra, Suíça, tem recursos públicos e privados e é responsável por um quarto do financiamento mundial do combate à Aids e pela maioria dos recursos contra tuberculose e malária. Fundada em 2002, a entidade arrecada dinheiro de doadores a cada três anos.
Até hoje, o fundo já destinou US$ 22,4 bilhões para 150 países em programas de prevenção, tratamento e assistência contra as três doenças.
Nos últimos anos, o Global Fund tem tido dificuldade para angariar fundos, além de enfrentar acusações de mau uso dos recursos.
A entidade encomendou em março uma revisão de seus procedimentos internos depois de anunciar que havia mau uso dos fundos em quatro países beneficiados. Depois disso, doadores como Alemanha e Suécia congelaram o envio de dinheiro.
O comitê que analisou as contas do fundo recomendou que a instituição fizesse uma análise de risco dos países que recebem os recursos.
Em sua última conferência para arrecadar dinheiro, o Global Fund não atingiu a meta dos US$ 13 bilhões necessários para manter suas ações. As doações chegaram a US$ 11,5 bilhões.
A ONG internacional Médicos Sem Fronteiras mostrou preocupação com a decisão do fundo de cortar novos financiamentos, especialmente agora que dados das Nações Unidas mostraram que o maior acesso a tratamento está reduzindo as mortes por Aids. "Os doadores estão puxando o tapete das pessoas vivendo com Aids justamente agora, quando precisamos ir em frente com tudo", afirmou Tido von Shoen-Angerer, da MSF

Roberto Pereira
Coordenação Geral

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

“Dia Mundial de Luta Contra Aids” Todos Somos Vulneráveis!

Dia 1º de dezembro é o “DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS”. Em homenagem a esta data, a Coordenação Municipal de DST/AIDS de Belo Horizonte realizará, como parte de sua programação, o evento “Todos Somos Vulneráveis!”, no sábado, dia 26 de novembro, de 14:00 às 20:00 horas, na Praça da Liberdade.
Os principais objetivos do “Dia Mundial de Luta Contra Aids - 2011”, são: a prevenção, com o slogam: “Camisinha: use essa idéia!”, convidando a população, em especial os jovens, a refletirem sobre seus próprios comportamentos e atitudes; dar maior visibilidade às questões do viver com HIV/aids, combater o estigma e a discriminação que recaem sobre as pessoas vivendo com HIV/aids.
Para que possamos realizar um evento com muita alegria e sucesso, gostaríamos de contar com a colaboração de vocês na divulgação. Nosso público alvo é toda a comunidade belorizontina.
Teremos várias atrações:
Show com Bartucada e Banda Dapenha e Enquanto Houver Amanhã;
Oficinas de sexo seguro;
Participação de várias ONG’s parceiras, distribuição de camisinhas e material educativo.
Venha participar desta luta!
Contamos com a participação de todas e todos!

O governo lançou o "Melhor em Casa", um programa que prevê a assistência médica domiciliar para pacientes do Sistema Único de Saúde

'Os programas não vão resolver da noite para o dia todos os problemas', reconhece Dilma
A iniciativa, encontrada em alguns pontos do País, permite que pessoas com doenças crônicas, em recuperação de cirurgias e idosos sejam atendidos em casa, o que reduz a necessidade e o tempo de internação. Pacientes de baixa renda que participem do programa e tenham equipamentos de uso contínuo em casa terão desconto na conta de luz.
Portaria interministerial foi publicada ontem para evitar que o atendimento domiciliar acabe provocando um rombo no orçamento das famílias. O desconto deve variar entre 10% e 65%. Para ter direito ao desconto, famílias terão de se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal e ganhar até três salários mínimos. A expectativa é de cadastrar este ano 250 equipes multidisciplinares.
Para as atividades, o governo deverá destinar até dezembro R$ 8,6 milhões - R$ 34.560 mensais para cada equipe. Os recursos serão usados para pagar equipamentos, medicamentos e transporte. A meta do Ministério da Saúde é implementar mil equipes até 2014 e 400 equipes multidisciplinares de apoio, formadas por fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. O investimento previsto para todo projeto é de R$ 1 bilhão.
Além do Melhor em Casa, o governo anunciou um programa para melhorar a gestão e o atendimento nos serviços de emergência do SUS. "Os programas não resolverão da noite para o dia todos os problemas de atendimento médico", reconheceu a presidente Dilma Rousseff.
Durante a campanha eleitoral, a então candidata elegeu a saúde como uma de suas prioridades. Mas promessas como o Cartão Nacional de Saúde, que já consumiu R$ 450 milhões dos R$ 610 milhões previstos em 1999, continuam no papel.
Ontem, Dilma admitiu que o sistema de saúde do País tem muito para avançar. Mas emendou dizendo que é preciso ter humildade para reconhecer que a situação de saúde "pode e deve melhorar" e coragem "para liderar esse processo." Cada equipe do Melhor em Casa deverá atender até 60 pacientes.
Padilha afirmou que equipes serão credenciadas em municípios que tenham cobertura do Samu e contem com hospital com pelo menos 60 leitos e UTI. Pelos cálculos do governo, o programa deverá alcançar mil equipes.
Plantão. A periodicidade das visitas domiciliares aos pacientes dependerá de caso a caso. O atendimento terá de ser feito de segunda à sexta, com jornada de 12 horas diárias e em regime de plantão em fins de semana e feriados.
O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, afirma que o desempenho das equipes será monitorado, com avaliação dos índices de óbitos entre pacientes e o tempo de alta. Ele afastou o risco de que a alta de pacientes seja apressada para liberar leitos hospitalares. "Eles terão de responder pelos pacientes, haverá um bom controle."
O fato de o País não contar com rede de saneamento em várias regiões, para Miranda, não será empecilho para liberação de atendimento domiciliar. Ele reconhece, no entanto, que o mesmo não pode ocorrer em relação a locais onde abastecimento de água é inexistente ou intermitente. "Isso é um ponto que de fato tem de ser avaliado. Não há como liberar o paciente para recuperação em casa se ali faltar água."

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tudo sobre Aftas

1 - O que é uma afta?
R:A afta ou úlcera aftosa recorrente é uma doença comum, que ocorre em cerca de 20% da população, caracterizada pelo aparecimento de úlceras dolorosas na mucosa bucal, as quais podem ser múltiplas ou solitárias.
2 -Quais as características clínicas da afta?
R:As aftas costumam ser precedidas por ardência e prurido, bem como pelo surgimento de uma área avermelhada. Nessa área desenvolve-se a úlcera, recoberta por uma membrana branco-amarelada e circundada por um halo vermelho. Essas lesões permanecem cerca de 10 dias e não deixam cicatriz. em geral, o período de maior desconforto perdura por dois ou três dias.
3 -Todas as aftas são iguais?
R:Não. Atualmente são reconhecidos três tipos de aftas, sendo a vulgar ou minor a forma mais prevalente. As outras formas são mais raras: uma delas é conhecida como herpetiforme, porque lembra a manifestação do herpes simplex, apresentando um grande número de pequenas ulcerações superficiais arredondadas e agrupadas, que também perduram por cerca de 10 dias. a outra forma é chamada afta major, que, como o nome indica, produz uma ferida maior (com mais de 1 cm de diâmetro), mais profunda, mais dolorida, mais difícil de tratar e que permanece semanas ou, às vezes, meses.
4 -Por que as aftas doem tanto?
R:As aftas são lesões ulceradas: há exposição do tecido conjuntivo, que é rico em vasos e nervos, o que provoca dor. Além disso, o quadro pode ser agravado por infecções causadas por microorganismos do meio bucal.
5 -O que causa a afta?
R:Não podemos afirmar que exista um agente etiológico específico. A literatura aponta uma alteração da resposta imunológica como possível causa, primária em alguns pacientes e secundária em outros. Os ácidos presentes na alimentação, os pequenos traumas à mucosa, distúrbios gastrintestinais, o ciclo menstrual e o estresse emocional agem como fatores desencadeantes.
6 -Qual a relação entre as aftas e a dieta?
R:Alguns alimentos, quando em contato com a mucosa bucal, podem desencadear uma resposta imunológica alterada em certos pacientes, o que provocaria o aparecimento da ulceração. Muitas vezes, os pacientes são alérgicos, têm aftas quando ingerem certos alimentos.
7 -As aftas são contagiosas?
R:Não, pois não se trata de doença infecciosa. No entanto, há um traço familiar envolvido. Filhos de pais portadores de aftas apresentam chances bem maiores de também sofrerem com aftas.
8 -Outras doenças podem parecer aftas?
R:Sim. O câncer de boca, ou carcinoma epidermóide, freqüentemente começa como uma lesão ulcerada. Por isso, frente a uma úlcera bucal que não cicatriza dentro de 15 dias, o paciente deve procurar o cirurgião-dentista para o diagnóstico da lesão. Além disso, algumas doenças infecciosas, como o herpes, e algumas doenças dermatológicas com ocorrência intrabucal, como o lúpus, embora tenham características próprias bem conhecidas, em certas fases de seu desenvolvimento podem se parecer com aftas, principalmente para o leigo.
9 -Só agora, perto dos 50 anos de idade, comecei a sofrer com aftas. Por quê?
R:Confirmado o diagnóstico (pois nem toda ferida na boca é uma afta), será preciso investigar algum fato relevante na história médica do indivíduo ou se houve alguma modificação importante em seus hábitos de vida. Um fator, muitas vezes, relacionado com essa história é o abandono do hábito de fumar. O fumo provoca um espessamento da mucosa bucal, que parece tornar-se mais resistente à penetração de agentes desencadeadores da afta. Resta saber se vale correr o risco de adquirir um câncer de boca ou pulmão para se proteger das aftas.
10 -Queimo minhas aftas com formol. há algum problema nessa prática?
R:A aplicação de substâncias cáusticas, como o formol, sobre as aftas destrói o tecido da região, inclusive as terminações nervosas, o que faz desaparecer a dor. Entretanto, o que se faz é substituir a afta por uma queimadura química, que causa injúria a tecidos normais. Além disso, há risco de maiores danos pela inadequada manipulação dos produtos por parte dos usuários. Não se recomenda tal prática.
11 -Qual o melhor tratamento para as aftas?
R:Não existe tratamento que seja eficaz para todos os portadores de aftas. Alguns têm uma lesão aftosa uma vez por ano. outros apresentam lesões múltiplas diuturnamente. As medicações de uso sistêmico, como os imunossupressores, são mais efetivas na redução dos sintomas, mas possuem efeitos colaterais indesejáveis, às vezes graves, sendo, por isso, reservadas para os casos mais severos da doença, exigindo o acompanhamento atento de um especialista. Para os indivíduos com quadros clínicos mais leves, a melhor abordagem é a aplicação tópica de anti-sépticos, antiinflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa, naturais ou sintéticos. O cirurgião-dentista deve ser consultado para um adequado diagnóstico e orientação terapêutica.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dentes sensíveis: O que fazer?

O dente é formado por vários tecidos, entre eles a dentina que é a estrutura dura e sensível rica em poros microscópicos, e devido a isso ela está muito sujeita às agressões, sendo também responsável pela proteção da polpa que é a parte rica em vasos sanguíneos e nervos.
A causa mais comum da hipersensibilidade dentinária ocorre quando há exposição da raiz dos dentes na área cervical, e colo, isso ocorre devido à retração gengival, pois como a raiz não está coberta pelo esmalte, permitindo que milhares de canalículos que vão do centro do dente e levam o feixe nervoso da polpa até a superfície acabam ficando expostas e isso causa a dor.
Os desgastes excessivos que causam a exposição da raiz podem estar relacionados com o uso de pastas de dente muito abrasivas, escovação incorreta, principalmente força excessiva no momento da escovação, próteses ou restaurações mal executadas, problemas de oclusão entre os dentes de cima e os de baixo, ou ainda, doenças gengivais, é fundamental realizar consultas no dentista a cada seis meses.
Saiba que a sensibilidade dental é o primeiro sinal de que algo não está bem com os dentes e você deve procurar imediatamente o dentista, pois isso pode causar outros problemas de saúde bucal, tornando-os vulneráveis às caries e também outras doenças gengivais, você pode usar pasta especifica para dentes sensíveis que são menos abrasivas e geralmente possui em sua composição nitrato de potássio e também fluoreto de sódio que diminuem a permeabilidade da área exposta e com isso reduzem a sensibilidade dolorosa.
O dentista irá determinar o melhor tratamento, pois cada causa requer um tratamento especifico, visando uma diminuição na permeabilidade da estrutura dental, de forma que os estímulos físico-químicos não cheguem até a polpa que é a parte viva e mais sensível do dente, muitas medidas e adoções podem auxiliar no tratamento como: técnica de escovação usa de enxaguatórios bucais com flúor, uso de escovas de dente de cerdas macias, pasta de dente com formulações especificas e de baixa abrasividade.
É muito importante ter uma excelente higiene bucal para evitar muitos aborrecimentos, pois os dentes devem ser escovados após todas as refeições, usar fio dental para retirar os restos de alimentos que ficam entre os dentes e a escova não consegue retirar, fazer uso de anticéptico bucal para eliminar as bactérias que ficam na boca e prejudicam os dentes, a higiene correta deixa seus dentes fortes e saudáveis.
Os dentes sensíveis têm com freqüência uma sensação dolorosa após a ingestão de bebidas ou alimentos gelados, ácidos, quentes ou frios, pois essa dor é invariavelmente aguda e cessa assim que o estimulo é removido, em alguns casos é de pouca duração e tende a desaparecer com a mesma rapidez com que se inicia, a dor causa muito desconforto e atrapalha o momento da refeição que deixa de ser prazeroso.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO

"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens. Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."

Abraham Lincoln, 1830

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Saiba mais sobre a Sífilis

A sífilis congênita é o contágio do Treponema pallidum por via transplacentária, quando a gestante infectada, não tratada, o
transmite para o bebê. Essa transmissão pode ocorrer em qualquer
fase da gestação, provocando aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade e recém-nascidos com sintomas da doença, sendo que
a metade de todos os bebês infectados morre pouco antes ou
pouco depois do parto.
Os bebês que sobrevivem apresentam os sintomas da etapa inicial,
como irritabilidade, incapacidade de progredir e febre.
O diagnóstico precoce e o tratamento da gestante são eficazes na prevenção da doença, sendo assim, é importante que o serviço de saúde disponibilize a toda gestante uma assistência pré-natal adequada.
O diagnóstico precoce no pré-natal consiste na realização do teste VDRL e no tratamento imediato da gestante e seu parceiro, quando diagnosticada a doença, a fim de evitar que a gestante adquira uma
nova infecção. O tratamento é realizado com penicilina,
30 dias antes do parto.
A sífilis congênita pode ser classificada em:
• Recente: quando os sintomas aparecem nos primeiros dois anos de vida, sendo mais manifestados do primeiro ao terceiro mês.
• Tardia: quando os sintomas aparecem a partir do segundo ano, ocasionando deformações de dentes, surdez, alterações oculares, dificuldades de aprendizagem, retardo mental.
Na sífilis congênita acontece grande aumento da placenta, cerca de 1/6 a 1/12 a mais do que o normal em relação ao peso com vilosite e fusite.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Herpes e seus riscos

É infecção virulenta que aparece na pele, nas mucosas, dentre outras localizações.
A sensação inicial é de queimadura, seguida de manchas vermelhas, transformando-se em bolhas que se rompem formando uma ferida com casca. O herpes simples pode ser oral ou genital, sendo que o contato do oral ocorre mais freqüentemente entre os dois a seis anos de idade, e o genital, quando da atividade sexual.
O risco maior desta doença é quando aparece nos olhos, no sistema nervoso central, em crianças portadoras de eczemas ou que estejam tomando cortisona.Os casos em recém-nascidos são mais graves, uma vez que estes se contaminam
na passagem pela vagina da mãe portadora do vírus. Nestes casos o diagnóstico é muito difícil.
Os episódios de herpes simples recorrente associam-se, ou não, a fatores desencadeantes como tensão emocional, esgotamento físico, exposição à luz ultravioleta, por traumatismo ou depressão da imunidade celular.
Modo de transmissão:
Esta doença possivelmente é transmitida por contato direto com pessoas infectadas,portadoras ou doentes manifestas. A maior possibilidade de infecção está no decurso da doença. Entretanto, a excreção do vírus através da saliva pode continuar periodicamente por diversas semanas depois que o doente está sem sintomas, indicando o grande perigo potencial de infecciosidade.
Duração da doença:
O período de incubação do herpes simples varia de um a vinte e seis dias(seis a oito dias, em média).
Quem deve ser vacinado?
Todas as pessoas portadoras do vírus, na tentativa de se evitar as recorrências.

AIDS e Odontologia: Perguntas Frequentes

1 - Existe risco de o paciente se infectar com o vírus da AIDS durante o tratamento odontológico?
R: Não, desde que os instrumentos que tenham sido utilizados em pacientes com AIDS tenham sido esterilizados corretamente.
2 - Esse tipo de esterilização é um processo complicado?
R: Não, pois as estufas de calor seco, que todos nós possuímos, são capazes de promover facilmente a destruição do vírus HIV.Os autoclaves são mais modernos,mas,as estufas são suficientes.
3 - O vírus HIV é mais difícil de ser destruído que microorganismos causadoresde outras doenças?
R: Não. Felizmente ele é facilmente inativado. O treponema pallidum, causador da sífilis, e o HBV, causador da hepatite B, são bem mais resistentes.
4 - Quais os cuidados que o cirurgião-dentista deve tomar para evitar o contágio?
R: Além da esterilização dos instrumentos, usar e eliminar, após cada paciente,o máximo possível de materiais descartáveis, como agulha, tubetes anestésicos,luvas, pontas de sugador de saliva etc.
5 - E as brocas, como devem ser esterilizadas?
R: Elas devem ser lavadas e desinfectadas em soluções químicas de glutaraldeído ou, preferencialmente, esterilizadas em estufa de calor seco ou autoclavadas.
6 - O dentista deve usar um par de luvas novas a cada paciente?
R: Sim, pois a luva é considerada um material descartável e, portanto, deve ser eliminada após cada atendimento.
7 - Através do exame bucal, o dentista pode suspeitar que o paciente tem AIDS?
R: Sim, pois existem várias doenças na boca que ocorrem preferencialmente em pacientes HIV positivos.
8 - O dentista pode recusar a atender um paciente soropositivo para HIV?
R: Legalmente, o dentista pode recusar-se a atender qualquer paciente. Porém,eticamente, ele tem a obrigação de atender o paciente com AIDS em situações emergenciais e de encaminhá-lo a um profissional capacitado, caso julgue necessário.
9 - O paciente HIV positivo deve informar ao dentista a sua condição?
R: Sim, pois sendo este um paciente imunodeprimido, alguns cuidados especiais devem ser tomados com esse paciente, como, por exemplo, cobertura antibiótica após exodontias.
10 - O dentista pode solicitar o exame anti-HIV?
R: Sim, desde que o paciente concorde e tenha o conhecimento dessa solicitação.
11 - Quem corre mais riscos de contaminação no consultório dentário: o dentista ou o paciente?
R: Embora o risco de contaminação seja mínimo, o dentista, por estar em contato com os fluidos que podem conter vírus, como o sangue e a saliva, está mais sujeito à contaminação.

Dra Eliza Mara Resende

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mastigar mais vezes ajuda a reduzir ingestão calórica

Segundo uma pesquisa da Universidade Médica Harbin, na China, publicada no American Journal of Clinical Nutrition, mastigar cerca de 40 vezes antes de engolir a comida pode significar uma ingestão calórica 12% menor.
De acordo com a pesquisa, existe uma relação entre quantas vezes o alimento é mastigado e o nível de hormônios que avisam ao cérebro quando é hora de começar e de parar de comer. Quanto mais vezes os homens mastigavam, menores eram os níveis de grelina, um hormônio responsável por estimular o apetite, e maiores os níveis de colecistocininca (abreviação CCK), hormônio que, acredita-se, reduz o apetite.
No estudo, não foi encontrada relação entre a mastigação e os níveis de açúcar e de insulina. Porém, é importante ressaltar que como a pesquisa foi feita com uma amostragem pequena de voluntários, não é possível prever como o hábito de mastigação prolongado irá afetar a ingestão de calorias de outros grupos de pessoas. Com a redução de 12% da ingestão calórica, é possível emagrecer cerca de 11 quilos em um ano. Mas, como a dieta usual inclui alimentos não mastigáveis, como sopas e sorvetes, essa perda calórica real poderá ser bem menor.

Entrevista com Paulo Niemeyer Filho - Neurocirurgião

POR DENTRO DO CÉREBRO
Parte da entrevista rev. PODER, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, abaixo, quando lhe foi perguntado:
PODER: O que fazer para melhorar o cérebro ?
PN: Vc. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.
PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.
PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.
PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.
PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: O exagero. Na bebida, nas drogas, no sexo, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra. É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.
PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.
PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.
PODER: Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz: "Ele está salvo". Aí, a família olha pra você e diz: "Graças a Deus!". Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pesquisadores nacionais comemoram resultados de vacina espanhola anti-HIV, mas ressaltam que eficácia só será comprovada em testes com mais pessoas

Descoberta de um protótipo de vacina contra o HIV muito mais potente que os desenvolvidos até agora, anunciada nessa quarta-feira na Espanha, foi comemorada por pesquisadores aqui no Brasil. No entanto, eles reforçam que é preciso cautela e fazem algumas ressalvas sobre a nova pesquisa.
“Qualquer avanço em busca de uma vacina contra a aids deve ser comemorado, e ainda mais um como este que obteve uma resposta imunológica contra o HIV tão robusta”, comentou Esper Kallás, infectologista e investigador principal da unidade de pesquisa clínica que realiza em São Paulo estudos de novas drogas e vacinas ("São Paulo Clinical Trials Unit").
Para ele, a divulgação de resultados como esse pode ajudar a aumentar a procura de interessados em ser voluntários de novas pesquisas. Esper lembra, entretanto, que outros testes de vacinas contra o HIV já se mostraram bem eficazes numa primeira fase, mas ineficazes quando submetidos a mais pessoas.
O ativista e membro do Comitê Nacional de Vacinas, Jorge Beloqui, ressaltou que a boa resposta imunológica da vacina espanhola não pode ser confundida com eficácia. “A descoberta é muito interessante, mas ainda não conhecemos bem qual é a porcentagem de resposta imunológica necessária para termos uma eficácia preventiva contra o HIV”, disse.
Artur Kalichman, responsável pelo setor de vacinas no Centro de Referência em DST e Aids de São Paulo, explicou que o protótipo MVA-B (Vaccinia Modificado Ankara), ou seja, o vírus atenuado que serve como modelo na pesquisa espanhola já foi usado no Brasil e se mostrou muito promissor, contudo, ainda é cedo para se falar de uma vacina para a população.
“O que irá dizer melhor sobre a eficácia desse produto será o tes te que os espanhóis irão fazer com os pacientes já infectados pelo vírus. Se a reação for boa e ajudar no tratamento da aids, também será útil para a prevenção”, finalizou.
Após manifestarem uma grande eficácia em ratos e macacos, os testes começaram a ser aplicados há cerca de um ano em 30 pessoas sadias, escolhidas entre 370 voluntários. Durante o teste, seis pessoas receberam placebo e 24 a vacina.
Em 95% dos pacientes, o protótipo gerou defesa (normalmente atinge 25%) e, enquanto outras vacinas estimulam células ou anticorpos, este novo conseguiu estimular ambos. Para 85% dos pacientes, as defesas geradas se mantiveram durante pelo menos um ano.
Na próxima etapa, os pesquisadores realizarão um novo teste clínico, desta vez com voluntários infectados pelo HIV. O objetivo é saber se o composto, além de prevenir, pode servir para tratar a doença.
O estudo foi apresentado nessa quarta-feira por Mariano Esteban, do Centro Nacional de Biotecnologia do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC); Felipe García, do Hospital Clínic de Barcelona, e Juan Carlos López Bernaldo de Quirós, do Hospital Gregorio Marañón de Madri.
O resultado da pesquisa foi publicado nas revistas científicasVaccine e Journal of Virology.

Comissão visita Secretaria para tratar de repasse de recursos da saúde

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizará visita à Secretaria de Estado de Saúde, nesta terça-feira (4/10/11), às 11 horas. A visita foi solicitada pelos deputados Hely Tarqüínio (PV), Adelmo Carneiro Leão (PT), Doutor Wilson Batista (PSL) e Neider Moreira (PPS), e discutirá, entre outros assuntos, a atual situação da saúde no Estado.
De acordo com o deputado Carlos Mosconi (PSDB), presidente da comissão, o objetivo é buscar entender a posição do secretário Antônio Jorge de Souza Marques em relação ao repasse insuficiente de recursos para a saúde por parte do Governo Federal. "O repasse de Brasília para Minas Gerais é muito aquém do necessário. Minas tem uma grande defasagem em relação aos outros Estados; somos o 18° colocado entre os Estados na lista de repasses do Governo Federal e precisamos de uma solução", afirmou o parlamentar.
Outros temas que serão debatidos na reunião são o valor pago pelos serviços prestados pelos médicos e a precariedade dos hospitais regionais do Estado.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Doenças do Sono Aumentam Riscos de Hipertensão

Estudo publicado na revista Hypertension, da American Heart Association, mostra que pessoas com apneia têm alterações na função dos vasos sanguíneos da mesma forma que pessoas com pressão alta. Estima-se que cerca de 40% dos indivíduos com hipertensão arterial apresentam a síndrome da apneia obstrutiva do sono.
Sabe aquele ronco que segue um mesmo ritmo, vai ficando mais alto, e de uma hora para outra é interrompido por um período de silêncio, quando a pessoa fica totalmente sem respiração, voltando logo depois ao ritmo inicial? Pois este processo é chamado de apneia obstrutiva do sono, doença que atinge aproximadamente sete em cada 100 indivíduos, cuja prevalência é maior no sexo masculino. Pela primeira vez, estudo britânico da Universidade de Birmingham, publicado no periódico Hypertension, mostra que as pessoas com apneia têm alterações na função dos vasos sanguíneos igualmente aqueles que têm pressão alta, mesmo em pessoas saudáveis.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão, é comum que hipertensos tenham problema de apneia e vice-versa. Cerca de 40% dos indivíduos com hipertensão possuem a doença. Isto acontece porque a faringe, ao relaxar durante o sono, torna estreita a passagem de ar, provocando as vibrações típicas do ronco, até se fechar completamente e interromper o fluxo respiratório temporariamente. Numa reação de defesa, o organismo libera adrenalina, que contrai os vasos, restringindo assim o espaço por onde o sangue circula. Como o volume sanguíneo precisa correr por vias contraídas, há o aumento da pressão.
No início, esse aumento ocorre apenas durante o sono, mas com o tempo pode passar a ser uma rotina. Por isso, a medição da pressão arterial é ainda mais importante nas pessoas com apneia. E aqui começa mais um problema. O indivíduo que ronca e interrompe a respiração, muitas vezes nem percebe o sufoco pelo qual passa enquanto dorme, pois com a apneia ele não respira da maneira correta e o corpo acaba não conseguindo descansar como deveria.
É importante que o paciente com apnéia não neglicencie o problema, pois podem com o passar do tempo ter o mesmo endurecimento das artérias como os hipertensos, aumentando o risco de doenças cardíacas.

O Perigo de "Juntar as Escovas de Dentes"

A expressão "juntar as escovas de dentes", utilizada para classificar as pessoas que decidem dividir a mesma residência, vem sendo utilizada , de maneira didática, para orientar a população sobre os perigos que a falta de higienização e de cuidados com as cerdas podem gerar para a saúde pública.
Juntar as escovas de dentes pode trazer mais problemas do que as pessoas imaginam. Não para o relacionamento do casal ou familiar, mas para a saúde das pessoas que insistem em armazená-las, juntas, em copos ou recipientes abertos sobre a pia ou no armário do banheiro.
As cerdas expostas, sem a higienização correta ou próximas umas das outras, servem como ambiente fértil para a proliferação de vírus, bactérias e fungos causadores de cáries, gengivites e periodontite ou, ainda, agravar o quadro de outras doenças, como cardiopatias, pneumonias e o estado de saúde de pacientes que estão hospitalizados em UTI. "Após o uso, é importante lavar bem a escova com água corrente, secá-la preferencialmente com papel toalha e armazená-la em local seco, dentro de uma gaveta ou armário do banheiro. O ideal é usar protetores para as cerdas a fim de evitar o contato entre as escovas e a contaminação, situação comum quando elas são guardadas em um mesmo copo ou recipiente ou quando são transportadas em bolsas ou mochilas".
Para quem deseja complementar a limpeza das escovas pode ser realizada com uma solução antisséptica, conhecida como gluconato de clorexidina a 0,12%, que é eficiente para reduzir os microrganismos nas cerdas", solução encontrada nas farmacias.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ministério da Saúde afirma que cuidados simples podem evitar mau hálito

Mesmo sendo fácil de tratar, muita gente ainda sofre com a halitose e passa por perturbações na vida pessoal e no trabalho por causa do problema.
A halitose pode alterar a vida social, familiar e até mesmo de trabalho de uma pessoa. A presença do mau hálito, mesmo não tendo grandes efeitos clínicos para a pessoa, pode, na maioria das vezes, provocar sérios prejuízos psicossociais: insegurança ao se aproximar das pessoas, depressão, dificuldade em estabelecer relações amorosas, resistência ao sorriso, ansiedade e baixo desempenho profissional são algumas de suas consequências relatadas por pessoas que sofrem ou sofreram com o problema.


Para iniciar o tratamento contra o mau hálito é preciso descobrir primeiro a causa, pois o problema pode ser originado por diversos fatores bucais. "As causas podem ser problemas bucais e não bucais. Ao perceber que tem mau hálito, a pessoa deve procurar o dentista, que poderá identificar se a causa é cárie, doença periodontal, alguma lesão na boca, uma higiene oral deficiente, até casos de neoplasia e algum tipo de câncer pode provocar halitose. Mas também pode não ser bucal. Pode ser, por exemplo, uma sinusite, uma amigdalite, uma faringite, uma rinite. Então o dentista vai te orientar a procurar um profissional especializado.
Para evitar a halitose é importante também fazer a higienização correta da boca, principalmente da língua. A prevenção é a medida mais importante no caso do mau hálito. "Assim que a pessoa se alimentar deve fazer a sua escovação, usar fio-dental e não esquecer a língua. O ideal é que tudo isso seja feito logo após a refeição, sem deixar que passe mais que vinte minutos.”

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nova Formação do Fórum Minas ONG/AIDS


A mesa diretora do Fórum Minas, eleita no Encontro Estadual de ONGs AIDS- EEONG, realizado em Barbacena-MG, entre os dias 13, 14 e 15 de julho, tem como objetivos:
- Articulação do Movimento Social;
- Contribuir na construção das políticas públicas de HIV/AIDS/AIDS em nosso estado;
- Controle Social.
E acima de tudo, promover o intercâmbio entre diversos atores que compõem a luta contra o HIV/AIDS em nosso estado.
Tem o prazer de apresentar sua nova mesa composta por:
Presidente: Nilson Silva
Pastoral da Aids – Belo Horizonte
Vice-presidente: Sueli Alves Barbosa
Movimento Gay de Barbacena
1º secretária – Heliana Moura
Movimento Nacional das Cidadãs PosithIVas de MG
2º secretário – Raimundo José da Costa
Casa de Apoio à Saúde Nossa Senhora da Conceição
1º tesoureiro – Hugo Alexandre Alves da Silva
Movimento Gay das Gerais
2º tesoureiro – Marcos André Martins
Shama
Suplente - Helbert Saraiva do Carmo
REDAMIG
Na certeza de podermos contar com sua valiosa colaboração, colocamo-nos à disposição para qualquer esclarecimento que se fizerem necessária.

Solidariamente,
Fórum de ONG/AIDS de Minas Gerais.
CRP-MG convida para a Roda de Conversa: “Políticas Públicas de álcool e outras drogas”
O evento, realizado pelo Conselho Regional de Psicologia - Minas Gerais (CRP-MG) visa 
defender uma política pública de atenção aos usuários de álcool e outras drogas, 
sustentada pelos princípios do SUS e da Reforma Psiquiátrica.

PALESTRANTES


Denis Petuco
 
Cientista Social

Domiciano Siqueira
Presidente da Associação Brasileira de Redutores de Danos

Virgílio de Mattos
Advogado criminalista e professor universitário

Local:
 Sindicado dos Jornalistas Profissionais de MG
Av. Álvares Cabral, nº 400 - Centro
Data: 20/07/2011

Horário:
 19h00 às 22h00
Mais informações: (31) 2138-6769

terça-feira, 19 de julho de 2011

Novas esperanças e perguntas em conferência sobre a Aids em Roma. Por Christine Courcol (AFP).


ROMA, Itália — A conferência científica sobre a Aids aplaudiu nesta segunda-feira um importante estudo segundo o qual o tratamento precoce das pessoas infectadas pelo vírus impede 96% dos casos de transmissão da doença, o que pode transformar a cara da epidemia.
"Os dados provam que o tratamento do HIV pode conduzir à erradicação da epidemia: as provas estão aqui!", exclamou Elly Katabira, presidente da International AIDS Society (IAS), organizadora da conferência.
Três estudos sobre o tratamento utilizado de maneira preventiva foram apresentados simultaneamente a 5.500 cientistas, médicos e pesquisadores que se reúnem durante quatro dias para discutir sobre os novos avanços no tratamento da epidemia.
O primeiro estudo, denominado HPTN052, foi dirigido por Myron Cojen (Universidade da Carolina do Norte) e publicado em maio nos Estados Unidos.
A pesquisa foi realizada em nove países - África do Sul, Índia, Brasil, Estados Unidos, Botsuana, Quênia, Malaui, Tailândia e Zimbábue, - onde combinações de antirretrovirais foram fornecidas a 1.763 casais sorodiscordantes - um soropositivo e outro não - em sua grande maioria (97%) heterossexuais.
Os outros dois estudos, publicados na semana passada, mostram que um tratamento fornecido a uma pessoa não infectada, mas que tem risco, pode protegê-la da infecção em quase dois de três casos.
Os três estudos causaram muito entusiasmo, embora também tenham gerado muitas perguntas sobre a maneira de aplicar as conclusões e o problema central do financiamento, sem esquecer de outros meios preventivos, como o preservativo.
No primeiro estudo HPTN052, o tratamento foi administrado mais ou menos cedo, no início da infecção, definida por uma queda do nível de células CD4 do sistema imunológico que ataca o vírus.
Na metade dos casais, a pessoa infectada foi tratada imediatamente e na outra metade esperou-se que a quantidade de CD4 caísse a menos de 250 ou até que a pessoa sofresse uma infecção denominada oportunista (doença causada pela queda da imunidade), conforme os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS).
No total, houve 29 casos de infecções, das quais 28 em pessoas foram tratadas mais tarde. Além disso apresentou-se um benefício para as pessoas tratadas mais cedo, já que neste caso surgiram 41% menos doenças oportunistas ou mortes.
Além disso, o único caso de infecção dos casais tratados mais cedo ocorreu provavelmente logo após o início do tratamento, ou seja, quando ainda não havia tido tempo para fazer efeito.
A OMS, que devia apresentar em Roma suas recomendações sobre a detenção da doença e o tratamento nos casais sorodiscordantes, atrasou a publicação do informe.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional americano sobre as doenças infecciosas (NIAID), que patrocina o estudo, destacou "a falsa dicotomia entre os recursos dados ao tratamento e os administrados à prevenção".
Fauci disse que "mudaram" os parâmetros e agora "é possível ter um impacto maior sobre a epidemia". Também ressaltou que quando "há menos pessoas infectadas" haverá, consequentemente, "menos pessoas infectadas" no futuro.
Michel Kazatchkin, diretor do Fundo Mundial de luta contra a Aids, mostrou-se, no entanto, realista.
Para ele, em vez de pensar em tratar as pessoas assim que a infecção aparecer, devem ser tratadas primeiro as pessoas que não tiveram tratamento embora o requeressem, conforme os critérios fixados pela OMS.
"Atualmente há 40% de cobertura de necessidades quando se aplica o tratamento a partir de uma queda dos CD4 para 350", reiterou.
Acrescentou que é necessário "de um ponto de vista da saúde pública e ética começar pelas prioridades".
Para ele, "colocar todas as pessoas infectadas sob tratamento não é possível nem do ponto de vista dos recursos, nem do ponto de vista operacional".
Lembrou a este respeito que a metade das pessoas infectadas não sabem que estão com a doença.
No fim de 2010, mais de 34 milhões de pessoas viviam com o vírus, dois terços delas na África, segundo a ONUAIDS.
A infecção matou cerca de 30 milhões de pessoas em 30 anos.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

VI Conferência IAS 2011

Acontece entre os dias 17 e 20 de julho de 2011 a sexta Conferência IAS (International AIDS Society) em Roma, Itália. Serão realizadas diversas discussões referentes a  tratamento, prevenção, os 30 anos da existência da doença, dentre outros temas. 
Neste segundo dia houveram diferentes painéis, o Prêmio Nobel de Medicina 2008, Francoise Barre-Sinoussi, dissertou sobre os desafios científicos e a história dos 30 anos da existência da pandemia. A abordagem combinada de prevenção e Infecção pelo HIV foi outro tema que mereceu a atenção dos mais de cinco mil delegados, cuja dissertação esteve a cargo do professor inglês da Mucosa Infecção e Imunidade do Colégio Imperial em Londres, Robin Shattock. 
A Doutora Irene Adams diretora do Projeto Ammor está presente na Conferência e enviará notícias para que possamos atualizar o blog diariamente com maiores informações. É possível também acessar as redes sociais, site e blog da sexta IAS.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Encontro Estadual de ONGs AIDS

Aconteceu nos dias 13 e 14 de julho o Encontro Estadual de ONGs AIDS em Barbacena, MG. No Hotel Grogotó foram discutidas diversas ações a fim de fortalecer as políticas públicas relacionadas a DST, AIDS e Hepatites Virais. Além disso o Encontro possibilitou articulação de outros assuntos como Medicamentos, Insumos de prevenção, Atualidades em Lipodistrofia, Impacto da epidemia de AIDS, Redução de danos e Sustentabilidade às ações de ONGs AIDS.
Estiveram presentes representantes de ONGs de todo o estado de Minas e a abertura do evento contou ainda com a participação do poder público da cidade sede.













quarta-feira, 6 de julho de 2011

VOLUNTARIADO



Para existência de um projeto de apoio social é fundamental que as empresas e a sociedade civil contribuam para a manutenção das atividades. O voluntário é de extrema importância para o Terceiro Setor e também para nossa ONG. Contamos com a ajuda de todos.

No momento O Projeto Ammor precisa hoje de:


Faxineiros
Biblioteconomista
Psiquiatra
Motorista com carro
Estagiários de Comunicação e Psicologia
Artistas Grafiteiros
Programadores Web



terça-feira, 5 de julho de 2011

Crianças devem estar no centro da resposta global à aids para que se alcance uma geração livre da aids.

Nova Iorque, 13 de junho – Nos dias que a antecederam e durante a Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU sobre a Aids (8-10 junho), o UNICEF envolveu líderes mundiais, os tomadores de decisão nacionais e a sociedade civil em várias frentes, para que se cumpram os compromissos pelas crianças, jovens e mães na resposta global à aids.

Maiores Informações: